segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aluguel ou Financiamento?


Quando se decide sair de casa, a primeira pergunta que se faz é "Onde vou morar?". A escolha geralmente ocorre prioritariamente levando-se em consideração a localização do imóvel. Isso, por si só, já define também o valor do imóvel ou do aluguel. Mas como definir qual a melhor opção? 


De início, deve-se pensar em quanto você pode pagar mensalmente. De modo geral, o aluguel é mais barato que uma parcela de financiamento, embora isso dependa de muitos fatores. A facilidade e a rapidez de se fazer um contrato de aluguel é infinitamente maior que as burocracias de um financiamento. Tipo, você aluga hoje e se muda amanhã. Alguns contratos exigem um depósito de caução, que equivale, em média, à antecipação de três meses de aluguel. É preciso estar preparado pra isso, mas você pode tentar negociar com o dono do imóvel. Eu recomendo o aluguel a alguém que está apenas experimentando a vida de sair de casa, ou a quem vai passar uma temporada fora e depois volta, ou quem não tem certeza se quer comprar um imóvel nesse momento da sua vida. Mas se você não tem certe, não demore muito pra se decidir!

O financiamento, por outro lado, exige mais atenção, pois é muito cheio de detalhes. O negócio fica mais sério, porque você passa a gerar obrigações com um banco. A grande vantagem do financiamento sobre o aluguel é que o dinheiro que você paga o financiamento é revertido em valorização do imóvel que você está comprando. Ou seja, funciona como uma poupança. Todos os meses que você pagou vão aumentando o seu saldo caso você decida vender o imóvel posteriormente. Eu recomendo o financiamento a quem pretende de fato adquirir um imóvel, a quem queira uma vida estabilizada. Ainda que o imóvel que você for financiar não seja o seu "sonho de consumo", você estará fazendo uma "poupança forçada" que te ajudará a adquirir o seu imóvel dos sonhos. Lembre-se de que o dinheiro pago em aluguel não se reverte em benefício algum pra você, ao passo que o financiamento é exatamente o contrário.

O financiamento  muitas vezes requer um valor de entrada, que geralmente varia entre 10% e 20% do valor do imóvel. Isso depende principalmente da sua renda. Lembrando que essa entrada pode ser paga ou amortizada com o seu saldo do FGTS. É importante avaliar com o banco as possibilidades que eles oferecem para o pagamento. Outro detalhe: ao adquirir um imóvel, não se prenda à Caixa Econômica Federal. Conheça a proposta de outros bancos, inclusive os privados. Leve as propostas dos outros bancos e tente uma negociação. Você pode se surpreender com o resultado!

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